Há já algum tempo que não acontecia, mas hoje chorei ao sentir saudades. Foi mais forte que eu. Não aguentei. Aquela pressão no peito e o nó na garganta… a lágrima acabou por sair. Foi mesmo mais forte que eu. Se eu fosse o brilhante Almada Negreiros estava nesta hora a escrever um manifesto anti- saudade. Mas não, não o sou, de todo. Ouvi dizer que isto de saudades é uma coisa muito portuguesa, que a palavra “saudade” não tem sequer tradução. Isto deixa-me a reflectir… está na hora de mudar de nacionalidade.
Cristina
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