É incrível como ainda me alimentas. Como ainda despertas em mim a imaginação que teima adormecer. Incrível. Tu és, de facto, o meu abismo. Chego a pensar que nunca subi a falésia, que tudo não passou de uma ilusão e que eu ainda estou lá em baixo. A ti, já não te vejo... a tua fuga foi rápida e silenciosa. Às vezes penso que foi minha a opção de ter ficado no abismo...habituei-me à ilusão da tua presença e é essa ilusão que me alimenta.
Aurora
foto: Cristina Henriques
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