segunda-feira, 8 de junho de 2009

BAD NEWS

Não me lembro muito bem do que estava lá escrito, não me pareceu relevante. Bastou-me olhar e ler “más notícias” escrito numa língua anglo saxónica. Vertiginosamente pensei em no surprises, da qual curiosamente tínhamos falado no dia anterior. Para mim não existem surpresas, no entanto não tinha um plano B. Eu tenho sempre um plano B, por que raio não tinha um plano B? E que faço eu aos morangos que apanhei no quintal? Respira. Pensa: nada de surpresas. Respira novamente. Insisto nos Radiohead e nas palavras de Yorke: Um emprego que te mata; feridas que não vão cicatrizar; Um aperto de mão de monóxido de carbono; Vou levar uma vida tranquila; Sem alarmes e sem surpresas; Silêncio; Este é o meu último ataque, a minha última dor de barriga; Sem alarmes e sem surpresas; Sem alarmes e sem surpresas, por favor (deixa-me sair daqui); assim como uma linda casa; assim como um lindo jardim; Sem alarmes e sem surpresas; Sem alarmes e sem surpresas, por favor (deixa-me sair daqui). Entendo. É magnífica a melodia, mas… deixa-me sair.

Aurora

foto: Cristina Henriques

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