Impera o silêncio nesta casa. O quarto iluminado por uma melancólica luz de um não menos melancólico candeeiro da rua. O telefone. Não digo nada, refugio-me num completo mutismo. Do outro lado um poema na tua voz. São quatro da manhã e eu sou feliz.
Aurora
por: Cristina Henriques
enfeitiçado fiquei, aquando a tua voz me fez tremer, jamais doido seria se não por amor...
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