Todos nós assistimos à chegada de enumeras pessoas nas nossas vidas. Chegam de muitas formas e fazem-se sentir de múltiplas maneiras. No meu caso, poucas são as que se chegam a instalar, a maioria passa de modo silencioso, quase indiferente. Daquelas que ficam, há as que se passeiam pela minha vida, de modo intenso, com as quais estou sistematicamente a encontrar-me e, há as que marcam a sua presença pela descrição. Quase todas se despedem, mas nem sempre são despedidas definitivas. Existe sempre o lugar dos reencontros. Quanto à hora de dizer adeus, também diverge, por vezes impera a dor, noutras a serenidade.
Existe no entanto algo de que nunca me despeço, chamo-lhe “memórias” e são um poderoso e riquíssimo legado, uma vez que me une a todos os que, de alguma forma me tocaram.
Existe no entanto algo de que nunca me despeço, chamo-lhe “memórias” e são um poderoso e riquíssimo legado, uma vez que me une a todos os que, de alguma forma me tocaram.
Aurora

"Persistência da memória"
Dali
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