o que te deveria dizer,
homem, perdoa-me, saberás
ainda que não escutes as minhas palavras
que não me pus a chorar nem a dormir
e que estou contigo sem te ver
desde há muito e até ao fim.
Eu percebo que muitos pensem,
e Pablo o que faz? Estou aqui.
Se me procurares nesta rua
encontrar-me-ás com o meu violino
preparado para cantar
e para morrer.
Pablo Neruda
por: Cristina Henriques
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