Das torres de areia e silêncio
Uma mulher se ergue no espaço,
Abraça a cal do tempo. Ama só.
E murmura à espera do encanto.
Líquida como a água,
Arcaica como o sonho.
De sangue e carvão verte as veias,
Chora a desventura, ri do que vem.
“- O mar sou eu”. Remota feito sonho,
Mira o rosto ao firmamento; nada vê...
Nas agruras da chuva que não vem,
No inconstante das ondas caudalosas.
Sem reposta ou esperança
Dissolve a vista que erra a esmo,
Abre o peito, resiste à dor.
Pra um dia se encontrar e morrer,
De uma vez ir e se perder,
Na promessa de um mar sem termo.
por: Leandro M. de Oliveira (Lee)
**A você Cris, mais uma vez minha amizade e meu zêlo. Que o mar se abra pra que possamos fazer a travessia derradeira.
Uma mulher se ergue no espaço,
Abraça a cal do tempo. Ama só.
E murmura à espera do encanto.
Líquida como a água,
Arcaica como o sonho.
De sangue e carvão verte as veias,
Chora a desventura, ri do que vem.
“- O mar sou eu”. Remota feito sonho,
Mira o rosto ao firmamento; nada vê...
Nas agruras da chuva que não vem,
No inconstante das ondas caudalosas.
Sem reposta ou esperança
Dissolve a vista que erra a esmo,
Abre o peito, resiste à dor.
Pra um dia se encontrar e morrer,
De uma vez ir e se perder,
Na promessa de um mar sem termo.
por: Leandro M. de Oliveira (Lee)
**A você Cris, mais uma vez minha amizade e meu zêlo. Que o mar se abra pra que possamos fazer a travessia derradeira.
"Que o mar se abra" para que eu possa cá vir e ler mais vezes coisas assim tão lindas!
ResponderEliminarÉ preciso ter um coração muito especial para ter sentimentos assim! Um beijinho, Selma.