quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poesia

foto: Cristina Henriques


Amo-te como um planeta de rotação difuso
E quero parar como o servo colado ao chão.
Frágil cerâmica de poros soprados no teu hálito
Vasilha que ergues em tua mão de oleiro
Cálice que não pudeste afastar de ti.

Daniel Faria, poesia

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