Espera! Não era nada disso que te queria escrever. Não era. Não era nada disso. A frase que te escrevi soou bem. Era uma frase bonita e cheia de sensatez, mas era falsa. O que te devia ter escrito era algo diferente, algo que reflectisse o estado da minha alma, mas isso era impossível. O que me vai na alma não é passível de ser expressado. É uma dor tremenda que só a força do tempo poderá serenar. Devia ter respondido com silêncio, mas eu tenho medo do silêncio. Receio sempre que o silêncio faça esquecer. Com a distância e a ausência sei viver, com o esquecimento não. Espera! Espera por mim.
Aurora
"Lavander mist"
Pollock
Pollock
em silencio estou
ResponderEliminare assim ficarei
e quem em mim entrou
jamais esquecerei